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sexta-feira, 18 de março de 2011

Geográfo paraibano lembra terremotos em PE e RN e diz que região não esta livre de catástrofes naturais



“Nenhum lugar do nosso planeta está fora de riscos de movimentação estrutural (terremotos)”. A afirmação é do geógrafo e professor da Universidade Federal da Paraíba, Paulo Rosa, advertindo que o Brasil não esta fora do risco de sofrer um terremoto, lembrando que já registrados abalos nos estados de Pernambuco e no Rio Grande do Norte.

“Na natureza não há território, mas o que nós chamamos de continentes com estrutura geológica. O nosso continente (América do sul) não esta deitado em berço esplendido”, salientou o geógrafo acrescentando que o que já foi sentido no Brasil foram reflexos da movimentação da terra, mas que na realidade “são um indicativo para a possibilidade de ocorrências assim no futuro”.

O professor Paulo Rosa disse que o Brasil precisa adotar políticas públicas para se prevenir contra catástrofes, revisando códigos de postura e obras e realizando pesquisas para saber os reais riscos de um terremoto de grandes proporções em território brasileiro, como já aconteceu em países vizinhos.

Questionado sobre se as ocorrências no Japão e em outras partes do mundo podem ter ligação direta com as mudanças climáticas que tem aumentado o degelo nos pólos, avanço do mar em diversos pontos do litoral brasileiro, enchentes e outras incidentes climáticos, ele declarou que não acredita que esses fatos tenham relação com os terremotos do Japão e de outras partes do mundo. 

Entretanto, ele ressaltou que existe uma corrente de cientistas que defendem que o mundo pode estar entrando em uma nova era glacial. Ele observou que o mundo esta em mudanças constantemente, lembrando que a faixa do litoral convive com o movimento das marés, que na realização servem para o deslocamento de sedimentos (areia) que são estocadas nas praias, formando planícies litorâneas (desembocaduras dos rios), estão sendo barradas e provocando mudanças na geografia dos continentes.

2 comentários:

vanildo disse...

Muito pertinente as observações do geógrafo Paulo Rosa sobre catástrofe no Brasil e a condição estrutural urbana.
Sabe-se que há um dinamismo geológico considerável nas mediações de Pernambuco,Rio Grande do Norte e Ceará.Em relação a construção civil vale salientar que catástrofes naturais são imprevisíveis.Mas sabemos os seus efeitos.Portanto deve haver uma exigência maior nas estruturas de casa e prédio.
É nosso dever como detentores do conhecimento geográfico expor as nossas análises e dá soluções à possíveis efeitos de catástrofes.

Vanildo Ferreira da Costa
Graduando em Geografia.

Anônimo disse...

Ai meu Deus se antes eu não dormia agora é q eu nao durmo mesmo quando começar a tovejar e relampejar....que deus nos proteja
ass...pry.cabp/pe