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domingo, 1 de junho de 2008

Percepção do interior paraibano

Percepção do interior paraibano: relato de viagem
Leif Linden, estudante de Yale

Nossa viagem começou às cinco e meia da manhã de 24 de Maio, quando despertei e me dirigi para o ônibus que nos tomaria de João Pessoa. Logo chegamos em Campina Grande, a segunda cidade maior da Paraíba.

Lá em Campina Grande, nós tomamos café ao lado da estrada num restaurante. Kallianna, uma estudante fazendo seu doutorado em Recursos Naturais, se juntou a nós, pois iríamos visitar sua área de experimento. Quando nós saímos de Campina Grande, vimos que a terra gradualmente se transforma de solo fertil com colheta de milho a solo rochoso com cactos e arbustos quanto a elevação subiu com o planalto.


Parando em São João de Cariri, olhamos o equipamento usado pelo UFPB para observar e recordar o clima; o equipamento manda os dados aos estudantes tais como Kallianna e serve como fonte de dados para outros universitários na area. No sitio, a gente observou os projetos da Kallianna construído para observar a radiação e medir, por causa do sol, a quantidade do carbono entrando e saindo do solo. Eles isolaram várias áreas com estacas e atualmente estão fazendo algumas medidas dentro para determinar se a quantidade do carbono absorto é importante.


Na cidade de Camalaú, nós ficamos numa hospedagem em cima do único posto na cidade, mas bem limpo e confortável. Essa noite fomos à vaquejada, a primera vez que eu a tinha visto. Era um evento de muita importância para a cidade e havia muitas pessoas que vieram para festejar e relaxar da prévia semana. Nós olhamos os vaqueros que derrumbavam os bois, que mostraram grande habilidade e destreza, ligeiros em seus cavalos.

Como foi minha primeira vez numa vaquejada, não tive uma comparação. Porém, com certeza requeria tão destreza quanto um rodeio norte-americano. A cultura me pareceu bem similar ao um rodeio em Wyoming ou Texas – a area para dançar, os jogos, e também uns Chevrolets que estariam em casa num estacionamento em Detroit, que aqui como no Texas pareciam servir como nada mais utilitário que uma escolha estética quanto um estilo pessoal.

A coisa na cidade que mais me surpreendeu foi o cemitério. Sob as circunstâncias, uma cidade pequena de 5.000 habitantes não se deve achar necessário um cemetário de tantas proporções. De qualquer modo, ele foi elegante, beleza num jeito fenomenal, e quando passeamos pela entrada à noite, as criptas e túmulos brilhavam ao lado da rua.

No dia seguinte, tomamos café numa pequena lanchonete que servia salgados e coxinhas com café. Conseguimos assistir o mercado livre onde eles ainda marcam os preços num caderno na forma de contabilidade.


Depois, fomos à Zona Rural de Camalaú, onde vimos o campo que se tornara verde por causa do chuva – aqui a terra estava cheia de plantas e arbustos e a água coberta com plantas aquáticas. A gente parou em cima de uma barragem, coberto com urtiga e favela, e eu soube que esse projeto foi parte da construção estadual, e quanto tinha um buraquinho num lado, provavelmente seria reparado com recursos da administração paraibana. Estávamos surpresos à verdura no campo; eu nunca tinha ido ao semi-árido nordestino brasileiro, mas você pode ver a diferença entre na terra na estação seca e na estação chuvosa nas fotos.



No lugar do nosso projeto na Zona Rural, vi a erosão tão grande por causa da chuva que atrasou nosso jipe enquanto o motorista reparou o buraco. Quando chegamos, fizemos algumas medidas da quantidade da erosão em uma área sem vegetação. Neste desenho, estamos medindo a distância entre a borda da ravina e as estacas, as quais foram medidas antes e depois da chuva.


Falamos um pouquinho depois com Sr. Flávio, o presidente do Assentamento Novo Mundo. Soube que há menos pessoas no assentamento do que antes, mas agora ele está tentando tomar providências por algumas mulheres para que elas possam pegar empréstimo para cultivar frutas e verduras orgânicas no Assentamento.

Quando estávamos para sair, falamos com Sr. Aristeu, Prefeito do Camalaú, que foi encarregado do desenvolvimento da cidade. Algum dinheiro já estava correndo na cidade, quanto estavam instalando uma nova rede de esgoto e calçamento ao lado da rua principal. Nós falamos com ele por alguns minutos sobre vários projetos e jeitos para trazer recursos e dinheiro à cidade.

Depois, voltamos perante o anoitecer para João Pessoa, e jantamos no caminho em Campina Grande. Na estrada, me ocorreu a diferença que existiu entre João Pessoa e Camalaú. Claro, uma tem solo fértil com fazendas e um clima marítimo enquanto a outra está situada em um area do semi-árido em cima do planalto. Mais também João Pessoa tem uma cultura misturada e diversa, ao passo que a vaquejada e o Assentamento Novo Mundo são coisas relativas ao interior, e à Camalaú. - Leif Linden


Mapa da Viagem: A letra “B” representa São João de Cariri; “C” representa Camalaú


Nessa foto satélite foi tirada em várias estações do ano; porém; você ainda pode ver a diferença do mar ao planalto da Borborema na Paraíba.

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