O conteúdo deste BLOG é regido pelos termos de licença do 'CreativeCommons'.

Clicando na imagem abaixo você saberá os termos de uso para os trabalhos aqui publicados e no rodapé as diretrizes de uso.

Creative Commons License

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Estudo de temperatura e conforto térmico

ESTUDO DE TEMPERATURA E CONFORTO TÉRMICO: O CASO DA ÁREA DO CAMPUS I NA UFPB

Maria Odete Teixeira do Nascimento





Neste trabalho analisam-se as possíveis causas da situação climática na área do Campus I na Universidade Federal da Paraíba na cidade de João Pessoa, e levanta-se que esta situação gera um relativo desconforto térmico para o usuário. Realizar esse estudo no Campus deve-se ao fato deste espaço estar localizado no interior de uma reserva ecológica, cuja floresta conta com indivíduos vegetais que ficaram agrupados formando verdadeiras ilhas florestais. Aliados a essas ilhas tem-se os atributos urbanos, cujos equipamentos são definidos por vias asfálticas, edifícios prediais, passarelas com cobertura de amianto, áreas para estacionamento impermeabilizadas com calçamento e o acréscimo de intensa circulação diária de veículos e pedestres, contribuindo de forma significativa para a ampliação do gradiente térmico referente ao mesoclima urbano local. Sendo assim optamos por fazer observações diretas no campo, com coletas sistemáticas do elemento climático temperatura, em quatro estações climáticas distintas e distribuídas pela área do
Campus: uma no interior da mata, outra em área semi aberta com poucos indivíduos
vegetais e as outras duas áreas de intensa urbanização. As leituras de temperatura, nas referidas estações, obedeceram sistematicamente um calendário disposto apriorísticamante para ampliar o rigor no decorrer de dezoito meses. Nesse sentido, foram constatadas alterações na paisagem do Campus I onde ocorreram oscilações bastante significativas na temperatura ambiente, com valores bem diferenciados principalmente na estação da mata em relação às estações localizadas nas áreas mais urbanizadas. Acredita-se que essa diferenciação resulta da substituição da vegetação por conjuntos arquitetônicos, alterando a dinâmica da paisagem e consequentemente o ritmo dos elementos climáticos, gerando um desconforto para os usuários do Campus. O trabalho visa trazer uma contribuição para a compreensão cuja síntese geográfica é um mapa, mostrando os pontos críticos em relação ao que podemos considerar enquanto conforto e/ou desconforto, neste caso, a síntese geográfica auxiliará às tomadas de decisões por parte dos gestores do patrimônio universitário.


Nenhum comentário: